Não acredito no desprestígio de ser uma segunda escolha, de não ter sido o primeiro nome a sair da cartola, da tola, ou até da lista de contactos. O primeiro nome nem sempre é o mais acertado. Que atire a primeira pedra ou o que tiver à mão, quem acertou sempre nas primeiras escolhas que fez na vida. As primeiras calças de ganga nunca foram as preferidas, as namoradas ou namorados que estão no topo cronológico, desceram certamente ao fundo da tabela da qualidade. Para quê então esta sede de conseguir ter a primeira escolha? De nada servirá que tenha estado no cimo da lista no dia em que as derrotas chegarem, que chegam, chegam sempre, e nesse dia será o pior do mundo, como todos os outros que ficaram fora do pódio mais alto. De nada serve ter sido o primeiro quando se ganha, quando tudo corre bem vamos sempre ser os maiores e os mais competentes. O estatuto de primeiro acaba no dia que assina o contrato, a partir daí passa a ser o único e indiscutível...até ao dia.
No futebol como na vida, as teorias são as mesmas, o título de primeiro só fica na ficha, no coração, só fica quem lá está!
terça-feira, 21 de setembro de 2010
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