segunda-feira, 6 de julho de 2009

nos dias em que não existes

Como é que se consegue ser tão intensamente presente e tão "distantemente" ausente?
Quase tenho medo de saber e conhecer mais para não descobrir que és feito do mesmo material que os sonhos, que só existem quando estão connosco, na nossa almofada.
O tempo passa, mas a almofada, a mesma dos sonhos, parece querer recordar-te, e à noite atira-me à cara o cheiro, nem bom nem mau, mas que é o teu. Atira-me à cara o que me fazes pensar e sentir, e por fim, atira-me à cara que ainda assim eu tenho de dormir, que não estás aqui. Depois chega a realidade e eu entrego-me contrariada.
Quando não estás ao alcance de um olhar, pareces viver num mundo paralelo, onde não há rede nem televisão por cabo, de onde só se sai com aviso de despejo e prescrição médica. Esfumam-se as ideias, tal como o calor que por aqui ficou e, embora não me canse de olhar em volta, tu não estás lá, nunca chegas, nunca dizes. Chegam os dias de frio e tu não respondes, não aqueces, não existes.
Os sonhos ultimamente têm cheiro, têm cor, têm forma, têm o calor de dois corpos que não precisam de descolar para adormecer. É tudo o que sobra para os dias em que não estás, os dias em que insistes em não existir.

1 comentário:

Anónimo disse...

o teu amigo romantico entende te sempre. O now u see me now u dont ja estragou mts coisas coisas.....algumas delas c anos....dá-lhe....poe o no lugar.

Amor é tenis e para a bola voltar do lado de la da rede precisa de um parceiro. senao de vez em qd esta a jogar sozinha...i know, i am.