sexta-feira, 31 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
espera
Não é à tua espera que eu estou. Já me perdi na horas e nos dias em esperas quase sempre inúteis. Já esperei palavras e pessoas que nunca chegaram ou chegaram tarde, nunca apareceram, alguns nem existiram.
Hoje já não espero apenas palavras, espero acções, já não espero pessoas, espero emoções, sentimentos.
Aflige-me ser demasiado fiel ao que sinto e não me disponibilizar para receber mais. Fico à espera de repetições, de continuações, como se de um guião se tratasse. Mas não dás as deixas, nesta história que podia ser um filme alternativo que ainda não estreou.
Não é à tua espera que eu estou, mas és tu que me fazes sentir aquilo que eu espero.
Hoje já não espero apenas palavras, espero acções, já não espero pessoas, espero emoções, sentimentos.
Aflige-me ser demasiado fiel ao que sinto e não me disponibilizar para receber mais. Fico à espera de repetições, de continuações, como se de um guião se tratasse. Mas não dás as deixas, nesta história que podia ser um filme alternativo que ainda não estreou.
Não é à tua espera que eu estou, mas és tu que me fazes sentir aquilo que eu espero.
domingo, 12 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
nos dias em que não existes
Como é que se consegue ser tão intensamente presente e tão "distantemente" ausente?
Quase tenho medo de saber e conhecer mais para não descobrir que és feito do mesmo material que os sonhos, que só existem quando estão connosco, na nossa almofada.
O tempo passa, mas a almofada, a mesma dos sonhos, parece querer recordar-te, e à noite atira-me à cara o cheiro, nem bom nem mau, mas que é o teu. Atira-me à cara o que me fazes pensar e sentir, e por fim, atira-me à cara que ainda assim eu tenho de dormir, que não estás aqui. Depois chega a realidade e eu entrego-me contrariada.
Quando não estás ao alcance de um olhar, pareces viver num mundo paralelo, onde não há rede nem televisão por cabo, de onde só se sai com aviso de despejo e prescrição médica. Esfumam-se as ideias, tal como o calor que por aqui ficou e, embora não me canse de olhar em volta, tu não estás lá, nunca chegas, nunca dizes. Chegam os dias de frio e tu não respondes, não aqueces, não existes.
Os sonhos ultimamente têm cheiro, têm cor, têm forma, têm o calor de dois corpos que não precisam de descolar para adormecer. É tudo o que sobra para os dias em que não estás, os dias em que insistes em não existir.
Quase tenho medo de saber e conhecer mais para não descobrir que és feito do mesmo material que os sonhos, que só existem quando estão connosco, na nossa almofada.
O tempo passa, mas a almofada, a mesma dos sonhos, parece querer recordar-te, e à noite atira-me à cara o cheiro, nem bom nem mau, mas que é o teu. Atira-me à cara o que me fazes pensar e sentir, e por fim, atira-me à cara que ainda assim eu tenho de dormir, que não estás aqui. Depois chega a realidade e eu entrego-me contrariada.
Quando não estás ao alcance de um olhar, pareces viver num mundo paralelo, onde não há rede nem televisão por cabo, de onde só se sai com aviso de despejo e prescrição médica. Esfumam-se as ideias, tal como o calor que por aqui ficou e, embora não me canse de olhar em volta, tu não estás lá, nunca chegas, nunca dizes. Chegam os dias de frio e tu não respondes, não aqueces, não existes.
Os sonhos ultimamente têm cheiro, têm cor, têm forma, têm o calor de dois corpos que não precisam de descolar para adormecer. É tudo o que sobra para os dias em que não estás, os dias em que insistes em não existir.
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