Será que todas as mulheres têm o seu Mr.Big, o seu amor que nunca deixa de estar presente?
Aquele que sempre aparece quando algo começa a correr bem, quando uma pessoa nova existe na nossa vida? Quando pensávamos já o ter esquecido, depois de ele deixar de fazer parte da nossa vida...
Quando uma mulher contraria isso, pensará sempre no que poderia ter acontecido?! Viverá na indecisão de tentar ou ter voltado a tentar? Não existirá uma falha em qualquer relação por falta de uma entrega que ficou presa a essa dúvida?
A dúvida do que podia ter sido não será sempre mais forte do que uma relação falhada? Não estará sempre presente a possibilidade da decisão errada, nos momentos dolorosos de uma relação?
Existirá sempre um Mr.Big em nós, ou somos só nós que criamos tal personagem fictícia para poder desculpar e associar os nossos desaires e erros amorosos? Não teremos no nosso Mr.Big, a solução para todos os desgostos?Procuramos o nosso Mr.Big mais que uma vez, ou serão só as ideias e as memórias que nos prendem?
Não procuramos o Mr.Big em todos os homens com quem nos relacionamos? Não procuramos uma relação que correu bem, mesmo que limitada no tempo, em todas as que vamos tendo ao longo do tempo?
O Mr.Big é ou não fruto do nosso desejo? Não será fruto de uma sobrevalorização ao longo de várias tentativas posteriores falhadas?
O Mr.Big existe ou será o resultado de uma reunião de características preferidas e que nos correram bem, que fomos recolhendo ao longo de todas as nossas relações?
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4 comentários:
Espectacular!
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Um abraço,
Daniela
o Mr. Big é o teu príncipe desencantado?
muitas interrogaçoes de facto...típico feminino...
A verdade é que, para mim, o que não deu no passado dificilmente irá dar no futuro, é apenas o facto de apenas nos lembrarmos das coisas boas esquecermos o que correu mal e a merda que fizeram.
Sim, porque o Mr.Big só fez merda atras de merda, além de se ter casado com outra.Imperdoável.
Minha cara Miss Green:
Mr. Big, para começar, é uma denominação c-o-m-p-l-e-t-a-m-e-n-t-e errónea. A designação para o tal senhor que atormenta o espírito da fêmea que tenha tido o (des)prazer de o conhecer devia ficar-se por, em português do bom: Sr. Vai-e-não-voltes.
O tempo e a sanidade mental curam tudo e não há lugares cativos no coração. Na minha opinião (or should i say: na minha vida) o Mr. Big não existe; ele é, na verdade, apenas o depósito físico da explicação que encontramos para aqueles dias em que sentimos que todo o afecto foi drenado para fora do corpo e em que queremos um sofá mais do que desejamos uma "cama".
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