Tenho saudades do que sentia ao ouvir todas aquelas músicas banais, que na rádio, falavam de amor.
Será que as minhas mãos, sem dono, não terão onde poisar para se sentirem entrelaçadas, para que os meus dedos, esguios, se encaixem nos teus e façam o laço perfeito atrás das minhas costas?
Quero ouvir essas mesmas músicas e sentir-me fora de moda, fora de sítio, mas no lugar certo, no coração de quem me leve a razão, que me tire os pés do chão.
Já não sei amar, mas sei que não custa perceber quando lá se chegou, sei que o estado não revela o tempo nem tudo o que se sonhou pelo caminho.
Sei que amar divide, tanto quanto une. Leva-me, onde já tendo ido, quero sempre voltar, porque sei que esta viagem, embora longa, me traz sempre mais de mim. E principalmente para te dar a ti, espelho do que a minha memória não conseguiu apagar.
sábado, 5 de maio de 2007
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