terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Visto de longe

Velo-te em cada noite, acredito-te em cada sonho
Sinto-te em cada olhar que nem sequer é para mim
Sento-me no colo que só a minha ingenuidade conhece
e só a minha imaginação acredita.
Aconchego-me para não cair do meu sonho abaixo
Estás tão longe
e mesmo assim encosto a minha cara no teu peito e aguardo o bater mais forte do teu coração
Enrolo-me no teu pescoço à procura do beijo quente entalado no meu abraço
Estás tão longe, tão frio
devia puxar-te o lençol para cima
talvez acordes mais perto.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

S.Valentim não celebra o Amor!

Mais gente se lembraria do amor, se o tal de S.Valentim o celebrasse. Não há o dia do Amor, para que nos lembremos dele, para que o comemoremos em condições, para que realmente fizesse diferença tê-lo ou não. Até a Árvore tem um dia, o Amor não.
Sim, o Amor devia ser celebrado todos os dias, como a Mulher, o Pai, a Mãe, a Criança, mas esses têm todos um dia específico, o Amor, coitadinho, não. Ninguém vai jantar fora de propósito por causa do amor, mesmo que seja uma Segunda e esteja a chover carrinhos de mão, mas tanta gente que vai só para mostrar o namorado. Namorado ou namorada, qualquer um ou uma tem, é fácil, é só querer, ou deixar, depende do caso. Amor não, amor dói, amor cansa, mas também descansa, também aquece, por dentro e por fora, mesmo nas noites geladas de Inverno, que por acaso este ano não houve, talvez tenha havido menos amor também.
Podem dizer também que o dia do amor é quando o Homem quiser, tal como o Natal, mas também não vejo ninguém a enfeitar pinheiros em Maio.
O S.Valentim celebra ou protege, ou lá o que faz, os Namorados, não quer dizer necessariamente, e tantas vez, que exista o Amor, porque não basta fingi-lo, é bom que se sinta, e para isso não se precisa também necessariamente de namorado, ou de qualquer rótulo. Namorado é um rótulo que se tem ou se põe, para que os demais não nos pensem perdidos ou desamparados, mas tantas vezes também nos perdemos em namoros, ou coisa que o valha, inúteis, pessoas com quem preferíamos não nos ter cruzado. Mas aprendemos, aprendemos que é mais importante amar que andar de mão dada em locais públicos. É mais importante o amor que temos por nós mesmos que qualquer outro, por mais que nos possa arrebatar, pois sem o primeiro nunca conseguiremos desfrutar completamente do segundo. Este é o segredo, por isso conta-se baixinho…enquanto o Amor não tem o seu dia inteiro. Vinte e quatro horas de holofotes neste palco, nesta vida. "Bem o haja"

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Há tempo demais

Percebi que há demasiado tempo não publicava nenhum post quando cheguei ao blogger e não me lembrava do username!
Prometo aqui por escrito que não o vou abandonar por tanto tempo outra vez, prometo que vou fazer um grande esforço para manter uma disciplina de escrita verdadeiramente frequente. Está prometido, está prometido! Bem-haja