quarta-feira, 20 de outubro de 2004

Carta aberta a Vítor Baía - Parte II

Caro Vítor, eu bem te dizia...
A defesa da tua equipa não ía ser para sempre a mesma, aquela campeã. Sabes que para o teu clube ganhar muito dinheiro, alguns daqueles jogadores tinham de se ir embora para outros países. Como tu foste um dia, e depois voltaste antes do tempo previsto. E como eles se foram embora, as tuas habilidades algum dia viriam ao de cima. Essas sim, as respostas que tanto procuras.
Uma selecção nacional não é um clube, não pode jogar com estrangeiros, quer dizer, com alguns estrangeiros que sejam do Porto, pode. Mas em geral, não deve. E se eles não são os mesmo, não podes reagir da mesma maneira, ou seja, agora tens mesmo de defender, mas defender assim à séria, tipo agarrar a bola, com as duas mãos e tudo.
E mais...agora não dá para saires tanto da baliza, não dá p ires à linha (lateral) tomar uma água ou um sumo e defenderes qualquer coisa pelo meio. Pá, não dá, eu sei que é mania, mas agora não dá!
Vítor meu grande querido, as respostas estão em ti, procura-te, um dia vais ser capaz de entender tudo. Acredita. Não faças mais perguntas. Vá lá...

segunda-feira, 18 de outubro de 2004

Carta aberta a Vitor Baía

Caro Vitor,

você que é um grande querido continua, sozinho, a responder às suas próprias questões.
É importante saber que o facto de um guarda-redes receber prémios, não implica necessariamente que seja um bom guarda-redes. Você é a prova viva disso mesmo.
O facto de um guarda-redes não sofrer muitos golos, não depende apenas da sua prestação, mas como da sua defesa, e de todos os outros jogadores.
Quando está sozinho, no seu quarto, ou na sua sala, tanto faz, pense um pouco nisto. Vale a pena.
Quantos ás dúvidas por não ser seleccionado, é começar a ver os vídeos dos seus próprios jogos e não só os dos outros. Aí encontrará todas as respostas que procura. A resposta está em si. Você é dono da questões e das respostas. No fundo, você tem tudo. Para quê reclamar?! Sempre a pedir...sempre a pedir...
Bem-haja.